domingo, 29 de julho de 2012

EcoViagens participa do Curso Sistema de Informação Geográfica - Turismo - Artigos - Fique por dentro - EcoViagem

REPORTAGEM: TEXTO - Nathalia Zanndavalli
  
EcoViagens participa do Curso Sistema de Informação Geográfica - Turismo - Artigos - Fique por dentro - EcoViagem

O Salão do Turismo 2005 - Roteiros do Brasil: A maior vitrine do Turismo brasileiro - Turismo - Artigos - Fique por dentro - EcoViagem

REPORTAGEM: TEXTO E FOTOS - Nathalia Zanndavalli

O Salão do Turismo 2005 - Roteiros do Brasil: A maior vitrine do Turismo brasileiro - Turismo - Artigos - Fique por dentro - EcoViagem

O Estado de São Paulo: Desafios para a Sustentabilidade - Meio Ambiente - Artigos - Fique por dentro - EcoViagem

O Estado de São Paulo: Desafios para a Sustentabilidade - Meio Ambiente - Artigos - Fique por dentro - EcoViagem

Representante do IPHAN visita pontos turísticos de Alcinópolis


    Alcinopolis. Domingo, 29 de Julho de 2012. Boa Noite!

    Representante do IPHAN visita pontos turísticos de Alcinópolis.

    Publicado em: 31/01/2011 por Manoel Afonso

    A representante do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Nathalia Zandavalli Lopes, turismóloga, fotógrafa e especialista em gestão ambiental esteve em Alcinópolis no último dia 29 para registrar os parques e monumentos ecológicos. O objetivo é realizar um levantamento fotográfico do Patrimônio Cultural Estadual. Na ocasião também estavam presentes um Engenheiro Ambiental, membros da equipe da Secretaria de Desenvolvimento, Agricultura, Pecuária, Turismo e Meio Ambiente (SEMUDES) e a Bióloga Bruna Barbosa. Os locais visitados foram os Sítios Arqueológicos Templo dos Pilares e Gruta do Pitoco.   fonte: Nathália/Prefeitura Municipal.

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    Mês da Fotografia: Degustação de impressoras para amantes da fotograf...

    Mês da Fotografia: Degustação de impressoras para amantes da fotograf...: Parceiras do Mês da Fotografia 2012, uma das empresas de maior renome no ramo de impressoras, a Epson, e a Emporium Sign, distribuidora of...

    Um turista em Brasília

    Um turista em Brasília

    CONCURSO FOTOGRÁFICO CAVALGADAS BRASIL



    Votação pública



    Selecione a melhor entre as duas fotos aleatórias selecionadas.
     

    domingo, 22 de julho de 2012

    Na rota das serras mineira e capixaba - Viagens Nacionais - Equipe EcoViagem - Viajantes - Fique por dentro - EcoViagem

     REPORTAGEM: NATHALIA ZANDAVALLI - Fotografia e Texto

    Na rota das serras mineira e capixaba - Viagens Nacionais - Equipe EcoViagem - Viajantes - Fique por dentro - EcoViagem

    Os Encantos das Cavernas da Mata Atlântica - Viagens Nacionais - Equipe EcoViagem - Viajantes - Fique por dentro - EcoViagem

    REPORTAGEM: NATHALIA ZANDAVALLI - Fotografia e Textos

    PETAR - Os Encantos das Cavernas da Mata Atlântica

    O Petar, Parque Estadual Turístico Alto Ribeira, é um dos Parques mais antigos do Estado de São Paulo, criado em 1958, com uma área de 35.712 há, visa proteger e conservar o rico patrimônio natural da região do Alto Ribeira.

    22 de Março de 2005.
    Publicado por Equipe EcoViagem  

    Iporanga-SP

    FormaçõesUma das mais antigas povoações do Estado de São Paulo, surgiu no início do século XVI com a mineração do ouro, no entanto, a região já era ocupada por indígenas há mais de 4.000 anos, conforme pesquisas realizadas em vários sítios arqueológicos locais.
    Formações 
    Iporanga é o município com o maior número de cavernas e grutas do Brasil e, possivelmente, do mundo. Possui 360 cavernas cadastradas, tendo algumas delas ótimas estruturas para receber seus visitantes.
    Vista da CidadeVista da Cidade

    Em função de ser um município, cuja área foi declarada de preservação ambiental, suas atividades agrícolas, pecuárias e extrativistas tornaram-se impraticáveis e Iporanga encontrou como saída econômica o turismo.
    É possível visitar atrativos culturais como o Museu, a Igreja Matriz, cujo sino foi confeccionado na Holanda e trazido para Iporanga em 1832, e os casarios coloniais. Ainda visitar lindas cachoeiras, corredeiras, piscinas naturais, montanhas, vales, cavernas, passeios de canoas, fazer rapel, canyoning e trekking pelas mais belas trilhas de um dos poucos remanescentes da Mata Atlântica.
    Iporanga, a Capital das Grutas, está localizada numa região reconhecida pela UNESCO como Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, considerada piloto para projetos de conservação, pesquisa e desenvolvimento sustentado. Agora Iporanga está firmando-se como um dos mais importantes centros de ecotorismo do Brasil.

    Petar

    Porta Retrato na CavernaPorta Retrato na Caverna

    O Petar, Parque Estadual Turístico Alto Ribeira, é um dos Parque mais antigos do Estado de São Paulo, criado em 1958, com uma área de 35.712 há, visa proteger e conservar o rico patrimônio natural da região do Alto Ribeira.A Região do PETAR é reconhecida por possuir um dos maiores patrimônios espeleológicos do Brasil, com mais de 300 cavernas cadastradas (Burgi & Marinho, 1997). São cavernas formadas por rochas calcáreas e das mais variadas formas, desde simples entradas subterrâneas até canyons (abismos) de até 250 m de profundidade vertical. É a região de maior concentração de grutas e cavernas do Brasil, sendo um dos maiores sítios geológicos e espeleológicos.

    Vale do Ribeira

    Rio Ribeira do Iguape
    Privilegiado por sua localização no coração do maior remanescente contínuo de Mata Atlântica paulista e paranaense, o Vale do Ribeira compreende inúmeros municípios numa região onde a diversidade biológica e de ecossistemas proporciona uma sucessão de cenários surpreendentes.
    Em meio a uma vegetação exuberante e diversificada vivem cerca de 400 espécies de aves, 183 de anfíbios, 146 de répteis e 131 de mamíferos. O elemento marcante dessa região é o rio Ribeira de Iguape, que diferente da maioria dos grandes rios, ao invés de correr para o oeste, nasce no Paraná e segue em direção ao litoral, recebendo muitos afluentes.
    Cascading Cachoeira Passa Vinte
    Essa riqueza natural transformou o Vale do Ribeira no paraíso dos ecoturistas, que encontram ali uma infinidade de rios, cachoeiras, cavernas, corredeiras, estuários, manguezais, dunas, montanhas e praias. O local perfeito para a prática de esportes radicais como o canyoning, cascading, rafting, surf, navegação, espeleologia, entre outros. Isso sem mencionar o importante legado histórico e cultural das cidades, construções que datam do século XVI, atividades de dança, música e gastronomia tradicional.
    Para proteger todo esse paraíso, o Vale do Ribeira hoje conta com duas dezenas de unidades de conversação, Áreas Naturais Protegidas, vários bens e núcleos urbanos tombados como patrimônio histórico.

    Trilha do Bethary e Caverna Água Suja

    Vale do RibeiraVale do Ribeira

    Nossa viagem já começa antes de chegar em Iporanga, quando pudemos avistar o Vale do Ribeira e o Rio Ribeira do Iguape , que impressiona por sua beleza e imponência.
    Logo ao chegarmos em Iporanga a Agência Ecocave e a Pousada Iporanga já nos aguardavam. Tudo estava muito organizado, a Agência montou um roteiro diferenciado, com guias especializados e equipamentos adequados.A Pousada nos recebeu muito bem, preparou os lanches para as caminhadas e ainda pudemos prestigiar a ótima comida caseira que eles oferecem.
    Formações
    Para aproveitarmos ao máximo nossa estada na região, partimos para conhecer a Caverna da Água Suja, localizada no Núcleo Santana do Petar. Ao chegarmos no Núcleo do Parque, assinamos um termo de compromisso, tivemos algumas orientações da Ecocave sobre equipamentos e cavernas antes de iniciarmos a caminhada.
    Rio BetharyRio Bethary

    O acesso à Caverna Água Suja é pela Trilha do Bethary, que segue margeando o Rio Bethary. Em alguns pontos, torna-se necessária a travessia do rio pela água. O percurso total é de 3,6 km que são feitos em média de 4 horas. Durante o percurso é possível observar diferentes formações rochosas, solos e tipos de vegetação com sua fauna característica.
    Interior da da Caverna Água Suja
    Após uma hora de caminhada, chegamos a tão esperada Caverna. O Sérgio e o Guiné, que nos acompanharam, ascenderam as carbureteiras para iluminar o interior da Caverna, e então começamos a travessia. A sensação é incrível quando se está dentro de uma caverna. É possível sentir as paredes pulsando.
    Cachoeira dentro da CavernaCachoeira dentro da Caverna

    A Caverna Água Suja localiza-se a 1,2 km do posto de guias (núcleo Santana). O percurso interno inicia-se na entrada principal e segue acompanhando o curso da água até a cachoeira (onde passa-se por um teto baixo). Este percurso possui aproximadamente 1.300 metros e nele passamos por grandes estalactites, travertinos e por um túnel de vento.

    Trilha e Caverna Morro Preto

    Cachoeira do Couto
    Ao retornarmos da Água Suja, ainda no Núcleo Santana, fizemos uma pequena trilha do Morro Preto, passando pela Cachoeira do Couto, uma linda cachoeira formada pelas águas que saem da Caverna do Couto. Com 7 metros de altura e beleza, é ótima para um banho refrescante na piscina natural e na pequena hidromassagem que se forma em sua queda.
    Caverna Morro PretoCaverna Morro Preto

    Atravessamos ao lado da cachoeira, pelas pedras, subimos um trecho de trilha e chegamos á Caverna do Morro Preto. A caverna nos impressionou pelo tamanho e beleza de sua boca. Ao entrarmos na Caverna, chegamos ao Salão chamado de AnfiTeatro, onde pudemos observar a luz que entra na caverna formando um cenário maravilhoso, com ornamentações gigantescas. Mas adiante, subimos pelas pedras, e em uma parte mais acima, ficamos encatadas com as fendas e os abismos e as belíssimas formações no interior da

    Casa de Pedra e Caverna Santo Antônio

    Início da Trilha Casa de PedraInício da Trilha Casa de Pedra

    No segundo dia, a programação foi conhecer a Casa de Pedra, a maior boca de Caverna do mundo, com 215 metros de altura. Já na noite anterior, enquanto jantávamos com o Sérgio e a Milena da Ecocave, pudemos ouvir e imaginar como seria a Casa de Pedra, que falavam com tanto entusiasmo.Já nos adiantaram que a trilha era difícil, mas valeria a pena o esforço para contemplar tamanha beleza. Partimos bem cedo, já que a trilha era longa e um pouco difícil. Começamos atravessando o Rio Maximiniano, que desce em direção à caverna.
    Boca da Casa de Pedra
    Na trilha ouvimos sons dos mais diversos, aprendemos mais sobre a diversidade e o uso sustentável da flora da Mata Atlântica. As trilhas da região são íngremes, algumas fechadas, muito preservadas, o que exigiu um pouco mais de resistência e conhecimento do local. Mas pudemos ficar tranqüilas com a experiência e prática dos Guias Sérgio e Guiné, que sempre nos davam uma mãozinha quando precisávamos.
    Piscina na Casa de PedraPiscina na Casa de Pedra

    Um pouco mais de 02 horas, avistamos o Rio novamente, e logo, sem sabermos, já avistaríamos a Casa de Pedra. Quando então veio a surpresa! Coberta pela Mata, olhamos para cima, e vimos um imenso portal de pedra com uma boca que jamais pensamos que poderia existir tanta beleza e grandiosidade.
    Cachoeira Casa de PedraCachoeira Casa de Pedra

    Ao nos aproximarmos, chegamos em uma piscina natural, formada pelo Rio Maximiniano, onde pudemos nos refrescar e fazer um lanche, contemplando à nossa frente a Casa de Pedra!
    Paredão Casa de PedraParedão Casa de Pedra

    Um pouco à frente da piscina, chegamos em uma pedra onde avistamos uma imponente cachoeira que desce o abismo e se entranha caverna adentro.
    Portal Casa de Pedra
    Daquela pedra, pudemos sentir ainda mais a imensidão daquela Caverna, comparando a pessoa sentada e a altura do paredão à frente.
    Exterior da Caverna Santo AntônioExterior da Caverna Santo Antônio

    Quando deitamos na pedra e olhamos para cima, vimos o portal, tão grande e alto que uma fotografia poderia dar apenas uma noção.
    Interior da Caverna Santo Antônio
    Depois de quase 02 horas encantadas com o local, seguimos para outra trilha, que daria a volta na Casa de Pedra, e chegaríamos em sua boca menor, a Caverna Santo Antônio.
    A caverna Santo Antônio possui uma característica muito interessante, onde seu portal forma uma caveira. Quando no seu interior você olhar para fora, verá nitidamente uma caveira. É o ponto de ressurgência do Rio Maximiniano.

    Cascading e Rapel

    Cascading EcocaveCascading Ecocave

    Depois de muita emoção na Casa de Pedra, não bastaria, organizaram no terceiro dia um Cascading de 60 metros e um Rapel, de 135 metros! Haja coração!
    Partimos logo de manhã para fazer o Cascading na Cachoeira Passa Vinte, também conhecida como Arapongas, nome dado, pelo fato de possuir muitos desses pássaros ali em volta. Chegamos no local, e fomos nos apresentar ao proprietário das terras onde a cachoeira está localizada. Preenchemos uma ficha de cadastro, e seguimos para a trilha.
    Cascading
    O caminho é muito simpático, todo florido, repleto de borboletas e pequenos animaizinhos interagindo com a Mata. Atravessamos um riacho, caminhamos mais uns 15 minutos e chegamos à Cachoeira.
    Então nos preparamos para a descida embaixo dela, o Cascading. A sensação é ótima, é possível senti-la, afinal descemos bem embaixo dela, sentindo a força de sua água e observando a beleza de sua formação.
    Rapel, quase não se vêRapel, quase não se vê

    Após o Cascading, era a hora da Laje Branca! Um rapel de 135 metros negativos. A Laje Branca é majestosa por suas dimensões, a caverna possui 130 metros de boca. Oferece como opções o rappel em sua boca ou a visitação de seus 630 metros de percurso interno, este surpreendente pela grandeza de seus salões, entre eles um grande salão com enormes dunas de areia. O acesso é feito por trilha, que prima pela beleza e diversidade de flora e fauna.
    Caverna Laje Branca
    A descida levou cerca de 20 minutos, podendo contemplar o belo cenário no entorno. Chegamos ao pé da Caverna, onde paramos para fazer um lanche, e é claro, recuperar as forças, porque a adrenalina foi muita. Após o lanche, entramos apenas no começo da Caverna para visitar seus bancos de areia, afinal já era tarde, e não haveria tempo para fazermos a travessia.

    Caverna Santana e Caverna Alambari

    Interior Caverna Santana
    No quarto dia, e último, saímos logo que amanheceu para a Caverna Santana. É a segunda maior caverna do Estado de São Paulo, com 5.040 metros de extensão. A visitação turística é feita em um trecho de 800 metros, facilitado por escadas e pinguelas.
    Salão do CavaloSalão do Cavalo

    A duração da visitação é de aproximadamente uma hora e meia, na qual percorre-se a galeria do Rio Roncador que dá acesso a galerias superiores, ricas em formações. É nesta caverna que encontra-se o salão Taqueopa, considerado o mais ornamentado do mundo. O Salão do Cavalo tem esse nome por sua formação semelhante a cabeça e pescoço de um cavalo.
    Formação de Coração
    A Caverna desenvolve a imaginação de quem a visita, em suas formações, podemos ver diversos desenhos e significados, e nos divertir.
    Caminho para AlambariCaminho para Alambari

    A Trilha para a Caverna Alambari é agradável, possui uma ponte de madeira, chega-se a um centro de apoio, e em menos de 100 metros, chega-se a boca da caverna, mau dá para perceber.
    Caverna Alambari
    Chegamos a Caverna Alambari de Baixo. É uma aventura atravessa-la com água pela cintura. É uma caverna que alia a beleza de suas formações com a aventura de caminhar em suas águas. A travessia leva cerca de 01 hora, em um percurso de 890 Metros no seu interior, com alguns trechos secos e outros molhados.

    Dicas da Autora

    Entrada da Caverna Santo AntônioEntrada da Caverna Santo Antônio

    Como Chegar: Partindo de São Paulo, seguir pela Rodovia Régis Bittencourt (BR 116). Entrar em Jacupiranga, passar por Eldorado, e mais 70 Km até chegar em Iporanga.
    Algumas cavernas são molhadas, então é aconselhável utilizar roupas leves, que sequem rápido e proteger seus equipamentos para não molhar, como a câmera fotográfica, utilizando um saco estanque.
    Equipamentos como capacete, lanterna e calçado antiderrapante são indispensáveis e podem evitar acidentes.

    Serviços

    Ecocave Ecoturismo & Aventura
    Rua Itapetininga, 81-Iporanga-SP
    www.ecocave.com.br
    (15) 3556 1574
    info@ecocave.com.br
    Pousada Iporanga
    Rua Itapetininga, 110-Iporanga-SP
    www.pousadaiporanga.com.br
    (15) 3556 1132
    pousada@pousadaiporanga.com.br

    Comentários


    Alice

     postado: 9/12/2008 21:15:13editarNão imaginava que o PETAR fosse tão lindo!

    Carolina Amaral

     postado: 18/2/2009 10:06:15editarEu achei que as cachoeiras são muito bonitas e as cavernas são muito divertidas e curiosas. Amei muito e quem saiba um dia eu visite o lugar.

    Hélcio

     postado: 13/6/2010 07:26:13editarMaravilhosa esta aventura espero conhecê-la em breve.

    Simone

     postado: 6/11/2010 09:50:26editarO PETAR é maravilhoso, estou planejando ir em breve......Sou uma apreciadora do turismo de aventura, em especial o turismo em cavernas.....Fui à BONITO\MS; é impressionante a 'caverna do lago azul'.........
    Simone \ Porto Alegre \ Rs


    Onde a Natureza e a História se misturam - Viagens Nacionais - Equipe EcoViagem - Viajantes - Fique por dentro - EcoViagem

     REPORTAGEM: NATHALIA ZANDAVALLI - Fotografia e Texto

    Paranapiacaba/SP - Onde a Natureza e a História se misturam

    A Vila de Paranapiacaba é um marco da presença Britânica no Brasil, e a única Vila ferroviária conservada desde sua fundação, reunindo um importante Patrimônio Histórico, Cultural e Natural.

    8 de Março de 2005.
    Publicado por Equipe EcoViagem  

    A Vila de Paranapiacaba

    Detalhes da VilaDetalhes da Vila

    A Vila de Paranapiacaba é um marco da presença Britânica no Brasil, e a única Vila ferroviária conservada desde sua fundação, reunindo um importante Patrimônio Histórico, Cultural e Natural. Seu patrimônio arquitetônico foi tombado como Patrimônio Nacional.
    Detalhe da Estação
    Foi construída para atender os trabalhadores da estrada de ferro São Paulo Railway (atual Santos-Jundiaí). Suas casas são de madeira estilo inglês, suas ruas são planejadas, há um relógio no centro da vila que controlava o ritmo das atividades, a estação ferroviária e o movimento de seus trens, além da neblina que cobre constantemente a Vila, todos esses fatores, aliados aos recursos naturais, encantam todos que a visitam.
    Vista da VilaVista da Vila

    A região é composta por Mata Atlântica, fazendo parte da Reserva da Biosfera. O Parque Natural de Paranapiacaba é uma Unidade de Conservação que garante a preservação de toda a área verde no entorno da vila.
    A Vila está localizada na região Sudeste do município de Santo André, entre o Planalto Paulista e a Serra do Mar. Está a 60 Km de São Paulo.
    Detalhe da Estação
    Atualmente, Paranapiacaba funciona em prol do Turismo Histórico e Cultural e do Ecoturismo, com diversas opções de trilhas, cachoeiras, mirantes, atividades esportivas e de lazer. Conta com infra-estrutura de pousadas, restaurantes, agência de turismo, artesanato, casas históricas tombadas pelo Patrimônio Histórico Nacional, centro de visitantes e informações turísticas, Centro de Educação Ambiental e a Sede da AMA-Associação dos Monitores Ambientais.

    O Parque

    Flora

    O Parque Natural Municipal Nascentes de Paranapiacaba foi criado com o objetivo de preservar os recursos naturais da Mata Atlântica no entorno da Vila, com uma área de 4 milhões de m2 pode-se encontrar exemplares da flora brasileira, além de espécies da fauna.
    Entrada do Parque
    É possível visitar as trilhas e cachoeiras do Parque com o acompanhamento de Monitores Ambientais credenciados pela AMA. Dentre os principais atrativos destacam-se as Trilhas Olho d´água, Tanque do Gustavo, Pontinha, Água Fria, Comunidade, Mirante, Cachoeria Escondida, Vale do Quilombo, Vale do Rio Mogi, entre outras.

    Água Fria e Pontinha


    Saímos por volta de oito horas da manhã em direção a trilha e cachoeira da Água Fria. O percurso é de 1.200 metros em meio à Mata Atlântica. Levamos cerca de meia hora, podendo contemplar a natureza, até chegar à cachoeira.
    Flora
    Durante a caminhada observamos diversas espécies de plantas, flores, árvores, pássaros e muitas nascentes, onde pudemos nos refrescar e abastecer o cantil de água.
    Cachoeira Água FriaCachoeira Água Fria

    Chegamos à cachoeira da Água Fria, e pudemos verificar depois de um banho, que a temperatura da água se mantém fria, mesmo nos dias mais quentes. Após um banho de cachoeira o qual foi muito bem vindo, devido ao calor daquele dia, seguimos para a Trilha da Pontinha.
    Antigo Grupo Escolar
    Com um pouco mais de 1 Km, caminhando pela Trilha da Pontinha, apreciamos bromélias e curtimos o percurso em meio à Mata. Chegamos em um local onde se pode observar uma parte do sistema de abastecimento de água da Vila, fizemos uma parada para o lanche, depois seguimos de volta à Vila, para conhecermos alguns pontos históricos que foram apresentados pelos Monitores.

    Mirante e Escondida

    Inicio da TrilhaInicio da Trilha

    O dia amanheceu nublado, como de praxe, e até as nove da manhã, quando saímos para conhecer as trilhas, o sol ainda não tinha aparecido. De qualquer forma, seguimos em frente num percurso extremamente agradável, em meio à Mata Atlântica.

    Passamos por fontes de águas cristalinas, nascentes e riachos, observando a fauna e flora exuberante, tudo isso na excelente companhia do Monitor Wagner que nos deu um show de aula sobre a Mata Atlântica, além de ser muito atencioso e conhecedor da região.
    Samambaia
    O clima é muito úmido em meio à Mata, onde quase não se vê o sol, que some em meio à neblina e às imensas árvores da floresta. Curtimos o ambiente, ouvindo os sons da natureza.
    MiranteMirante

    Após uma hora e meia de caminhada, chegamos ao Mirante, de onde se avista o Mar, as serras, a estrada de ferro e uma parte da cidade de Santos, litoral paulista. Por ali fizemos uma parada para o lanche, contemplando a bela paisagem do Vale do Quilombo e o Vale do Rio Mogi.
    Flora
    Seguimos para a Trilha da Cachoeira Escondida, onde adentramos o Vale do Quilombo. Caminhamos em torno de duas horas com paradas para fotografar as belezas naturais e aprender um pouco mais sobre a região.
    Cachoeira EscondidaCachoeira Escondida

    Avistamos a cachoeira Escondida, descemos para tomar um banho. Por ali, ouvimos histórias contadas pelo Wagner, ao som do canto dos pássaros e dos demais animais.
    Equipe 
    Retornamos à Vila por volta de três horas da tarde, visitamos o Centro de Educação Ambiental e algumas construções históricas como o Antigo Mercado, onde provamos algumas frutas típicas da Mata Atlântica. Chegou a hora de ir embora, então nos despedimos de todos, mas já programando para voltar!

    Dicas da Autora

    Velha LocomotivaVelha Locomotiva

    Como Chegar: Partindo de São Paulo, seguir pela Via Anchieta até o Km 29 (sentido Ribeirão Pires), entrar na SP 148 (Estrada Velha de Santos), até o Km 33, pegar a Rodovia Índio Tibiriçá (SP 31), até o Km 45,5. Depois seguir pela SP 122 até Paranapiacaba.
    Riacho na trilha
    A temperatura em Paranapiacaba costuma ser baixa, a região é muito úmida, por estar entre a Serra e a Mata. Leve um agasalho, capa de chuva, um par de meias para trocar se necessário, após fazer as trilhas, que normalmente possuem trechos com poças d´água e alguns riachos para atravessar.

    Serviços

    Paranapiacaba EcoTur
    www.paranapiacabaecotur.com
    (11) 6704 6652
    (11) 9396 8578
    paranapiacabaecotur@paranapiacabaecotur.com
    AMA – Associação dos Monitores Ambientais
    www.ama-paranapiacaba.org.br
    (11) 4439 0155

    Comentários


    ysiad

     postado: 13/9/2008 20:22:35editareu fui a paranapiacaba e simplesmente adorei!!!!!
    foi a maior expereência da minha vida!!!!

    angely alexandra

     postado: 13/10/2008 17:25:59editaradorei de conhecer paranapiacaba, pois vira e mexe vou para lá, é o lugar que me deixa em paz com a vida e especialmente com a natureza.
    angely.

    lourdes

     postado: 2/2/2009 13:40:15editarja estive em paranapiacaba, achei o lugar fantastico ,planejo voltar logo mas gostaria de fazer uma trilha mais completa,ouvi que ha algumas grutas e queria conhece-las;existe a possibilidade de fazer a trilha,com um pouco de cada coisa? cachoeiras ,grutas e etc.... aguardo uma resposta .desde já obrigada
    lourdes.
    Lourdes, para saber mais sobre Paranapiacaba, digite www.paranapiacaba.vou.la
    Boa Viagem

    Maria Aparecida Rathol

     postado: 27/10/2009 20:22:03editarAdorei rever Paranapiacaba.
    Na década de 80, me efetivei como professora estadual e saí de Águas da Prata (que vcs fizeram uma excelente reportagem) para lecionar aí em Paranapiacaba.
    Foi uma época muito boa:o trem, a neblina, o frio,a natureza e principalmente os alunos e o pessoal daí.
    Saudades daquela época.
    Maria Aparecida

    NEIA

     postado: 6/1/2010 21:46:37editarCONHEÇO E ADORO NASCI LÁ

    Sheila

     postado: 3/7/2010 20:28:44editarIr a Paranapiacaba foi uma experiência incrível e única. Ainda mais com dois amigos sendo guia pois já conheciam a cidade. É um local repleto de história, natureza e paz. Adorei e pretendo voltar novamente.